Na ponta de uma caneta
mcarvas, 14.10.08
Em seu mundo á meia noite
ouvem-se vozes doridas
gritos de almas feridas
que o mais vil mortal não os sente.
São choros, são lamentos
transformados em castigos!
Açoites de um testigo
tempestades de tormentos.
Que põe no papel o poeta
para que toda a gente
saiba o que ele sente
por não atingir sua meta.
O poeta está louco!
Já o dizia o povo
lá está ele de novo
nem se sentia à pouco!...
A noite é como uma seta
sua alma uma pena
espelha sua vida terrena
na ponta de uma caneta.
MC