Licença
I
O peido pediu ao cu
Licença, para sair
Mas sempre a descair
Fechou-se p'ra não partir
Que o peido, não passa do cu.
Foi tão forte a contracção
E o peido preso à porta
Que a moça em contrição
Fugindo já toda torta
Senta-se em contemplação
Para o cu abrir a porta.
O cu já muito dorido
Que o peido, tinha cozido
Larga tudo de repente
Com força de estrela cadente
E numa forte exclamação
Ribombou como um trovão.
O alívio, foi geral
E a moça sorrindo de novo
Virou-se para seu povo
Que nem cheirava tão mal.
O puto, caiu redondo
Ao levar com o alarido
E a moça descontraída
Disse ser culpa do conde.
Com as bordas do cu a arder
E o nariz a doer
Saltou o muro a fugir
Para nunca mais se ver.
MC